Habituado à sua mansão de três mil metros quadrados (no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio) e onde tinha um Lamborghini a decorar a sala de estar, o antigo milionário Eike Batista nunca teve as mesmas mordomias de outros acusados na Operação Lava Jato. Os hotéis de luxo, os iates e os aviões particulares foram substituídos por uma cela minúscula e um chuveiro com água fria. Em 2014, a revista “Forbes” destacou-o como um dos ex-multimilionários que sofreram perdas mais expressivas nas suas fortunas.
Eike Batista viu as suas empresas falirem e os ativos serem absorvidos por companhias estrangeiras – ele que um dia chegou a dizer ao mexicano Carlos Slim para estar atento, porque estava perto de tomar a sua posição como a pessoa mais rica do mundo. Batista perdeu o estatuto de multimilionário na sequência do colapso do grupo EBX — um conglomerado de empresas mineiras, de eletricidade, de construção naval e de logística que faliu em 2013. Em pouco mais de um ano, Batista tornou-se famoso por ter perdido 35 mil milhões de dólares em apenas um ano.
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