[weglot_switcher]

Especialista propõe plano de alívio de restrições que inclui fim do uso de máscara na rua (com áudio)

Para os níveis, a especialista sustenta três regras fundamentais: ventilação, utilização do certificado digital de vacinação e auto-avaliação do risco.
27 Julho 2021, 12h02

Os especialistas do INSA defendem um plano de alívio com quatro níveis distintos e três medidas gerais. Raquel Duarte, especialista da ARS Norte e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), disse esta terça-feira que Portugal está atualmente no nível um, onde metade da população tem o esquema vacinal completo.

De acordo com Raquel Duarte, o avanço entre os níveis deve basear-se na taxa de vacinação, onde o último nível a atingir é a imunidade de grupo. Para os níveis, a especialista sustenta três regras fundamentais: ventilação, utilização do certificado digital de vacinação e auto-avaliação do risco.

Para os três primeiros níveis, a especialista do INSA defende medidas gerais como o “trabalho remoto ou no exterior sempre que possível”, bem como o “cumprimento da distância física, máscara obrigatória em ambientes fechados e sempre em eventos públicos e evitar todas as situações não controladas de aglomeração populacional”.

Raquel Duarte lembrou o uso de “máscara em ambientes fechados, eventos públicos e sempre que não seja possível manter a distância preconizada”. “Reparem que com estas medidas gerais, aquilo que nós propomos é que no sector escolar sejam cumpridas as medidas gerais e em termos de atividade laboral exatamente a mesma coisa”.

No caso da restauração, a especialista do INSA defende a permanência no exterior dos estabelecimentos, com destaque para as esplanadas devido à redução do risco de contágio. Para o interior dos estabelecimentos, a especialista defende que a limitação “é para continuar, podendo ir de seis a oito pessoas por mesa” entre os níveis um e três. Para as esplanadas, o nível um prevê a permanência de dez pessoas por mesa, subindo para 15 pessoas no nível dois e para o nível três prevê-se que não existam restrições.

Para os eventos no exterior deve continuar a haver espaços limitados e marcação de lugares. Devem continuar a ser definidos limites de circulação.

A utilização de máscara vai manter-se no primeiro nível mas devem cair no segundo nível. Ainda assim, as máscaras devem ser utilizadas sempre que não seja possível manter o distanciamento físico.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.