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Fintech da Alibaba quer angariar 30 mil milhões de euros no IPO

O grupo Ant deverá passar a valer 250 mil milhões de dólares depois da entrada nas bolsas de Hong Kong e Xangai.
  • Jack Ma
21 Setembro 2020, 15h13

A maior fintech do mundo tem planos mais ambiciosos para a entrada em bolsa e está na corrida para uma chegada recordista ao grupo das cotadas. O grupo Ant, anteriormente designado Ant Financial e operador da Alipay, espera angariar, pelo menos, 35 mil milhões de dólares (cerca de 30 mil milhões de euros) numa oferta pública inicial (IPO, na sigla anglo-saxónica).

A empresa do grupo Alibaba aumentou a fasquia do montante que estima levantar, uma vez que inicialmente previa perto de 30 mil milhões de dólares, depois de aguçar o apetite dos investidores, segundo avançaram à agência “Bloomberg” fontes próximas ao negócio. O IPO poderá ser, assim, um dos maiores de sempre – superando mesmo a da petrolífera saudita Saudi Aramco.

A Ant, que está avaliada em mais de 150 mil milhões de dólares (aproximadamente 135 mil milhões de euros), deverá passar a valer 250 mil milhões de dólares (na ordem dos 213 mil milhões de euros) depois desta operação que colocará as ações da Ant a negociar tanto na bolsa de Hong Kong como na de Xangai.

Para a entrada na bolsa de Hong Kong, o grupo de pagamentos escolheu a China International Capital Corporation, o Citigroup, o JPMorgan e a Morgan Stanley. Segundo escreve a “Bloomberg”, haverá numa audiência com o regulador dos mercados local na quinta-feira.

Com sede em Hangzhou, a Ant registou lucros de 21,1 mil milhões de yuans (cerca de 2 mil milhões de euros) no primeiro semestre deste ano e receitas de 72,5 mil milhões de yuans (cerca de 9 mil milhões de euros) no mesmo período.

Recentemente, a empresa anunciou que a sua primeira conferência “Inclusion”, que inicialmente estava agendada para abril de 2020, acontecerá nos próximos dias 24, 25 e 26 de setembro, em Xangai. Organizado pela Ant e Alipay, esta cimeira de fintechs será uma combinação de eventos online e presenciais com o intuito de permitir uma discussão global entre as comunidades financeiras e tecnológicas sobre como o digital pode “ajudar a construir um mundo mais inclusivo, verde e sustentável, especialmente como economias e empresas que continuam a recuperar da pandemia”.

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