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Futebol: três grandes no top das transferências na Europa

Benfica e Porto registaram um saldo de transferências agregado de 65 milhões de euros na época 2014/2015 e 58,2 milhões de euros na época 2015/16.
  • Reuters / Matthew Childs
6 Setembro 2017, 06h30

Benfica, Sporting e Porto estão no top 20 na transferência de jogadores na Europa nas duas últimas épocas desportivas, de acordo com os resultados contabilísticos analisados no Football Benchmark’s Player Trading Ranking da KPMG. Entre os três grandes clubes de futebol portugueses, o Benfica foi mesmo em primeiro lugar.

Os principais clubes europeus que podem ser considerados “vendedores líquidos”, pertencem a ligas de França, Itália, Espanha, Portugal e Alemanha. No ranking de transferências, que inclui mais de 150 clubes de futebol, o SL Benfica aparece na primeira posição, seguido pelo FC Porto, na segunda.

Benfica e Porto registaram um saldo de transferências agregado de 65 milhões de euros na época 2014/2015 e 58,2 milhões de euros na época 2015/16. O Sporting aparece na 20ª posição com 16,3 milhões de euros em transferências na última época.

“Para os maiores clubes europeus, que são parte intrínseca da indústria global do entretenimento, atrair o melhor talento é indispensável para garantir uma vantagem competitiva dentro e fora dos campos e para fazer crescer a sua massa global de fãs”, avaliou Andrea Sartori, global head of sports da KPMG.

“Apesar de não estar previsto que os seus gastos diminuam no curto-prazo, os clubes devem ter em atenção se pagar valores de transferências recordes é ou não sustentável a longo-prazo”, continuou.

Em sentido contrário, os “compradores líquidos” que totalizaram saldos negativos maiores foram o Manchester City (-171,9 milhões de euros), Paris Saint-Germain (-179,4 milhões) e Manchester United (-238,9 euros).

“Provavelmente sem surpresas, nenhum clube inglês está no top 20 europeu de transferências de jogadores. Isto pode dever-se ao seu perfil, ao rendimento dos direitos de transmissão da Premier League e aos maiores recursos comparativamente aos seus congéneres europeus”, acrescenta Sartori.

“Estas características colocam os clubes ingleses no lado ‘comprador’ e, de certa forma, diminuem a necessidade de desenvolver o trading de jogadores. É interessante notar também que os clubes Holandeses, que habitualmente produzem muito talento, não constam deste ranking”.

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