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Galeria 111: seis décadas a celebrar os artistas portugueses

Manuel de Brito, colecionador de arte e fundador da Galeria 111, nasceu em 1928 no Rio de Janeiro, e viveu para a Arte e para os livros na sua cidade adotiva, Lisboa, onde veio a falecer a 29 de novembro de 2005. Mas vamos por partes, pois tudo tem um começo.
17 Março 2024, 10h00

Em 1960, começou por dar largas à sua paixão pelos livros e pelas tertúlias. Tinha 35 anos e ansiava por um espaço onde, em pleno salazarismo, se pudesse conversar, debater ideias, ver obras de arte, folhear livros e ouvir música. Quatro anos volvidos, a 3 de fevereiro de 1964, numa pequena sala anexa à livraria, fundou a Galeria 111. As portas estavam abertas ao público, obviamente, mas, acima de tudo, a jovens artistas portugueses, para lhes dar a oportunidade de exporem pela primeira vez.

Muitos seriam, mais tarde, reconhecidos como dos mais importantes nomes na cena artística portuguesa, caso de Lourdes Castro e Paula Rego expuseram na 111, integrando a Coleção Manuel de Brito que, desde o início da atividade do seu mentor, serviu para projetar os artistas portugueses, contribuindo assim para a construção da memória de uma época. Chegados a 2024, é tempo de celebrar os 60 anos da Galeria, que se associa ao Centro de Arte Manuel de Brito nesta comemoração. Para isso, reuniram-se mais de duas centenas de obras de quase todos os artistas que expuseram na galeria ao longo destas seis décadas, e desenhou-se uma exposição que é um tributo a duas artistas que foram, e continuam a ser, uma referência no panorama artístico nacional e internacional e, também, no percurso da Galeria 111.

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