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Gestão de ativos soma 66,5 mil milhões no 1.º trimestre

No que toca à gestão individual de ativos (gestão de patrimónios), no primeiro trimestre, o investimento no mercado português cresceu 50,0% nos primeiros três meses do ano e 28,5% face ao período homólogo, situando-se em 8.757,1 milhões de euros. 
18 Maio 2023, 11h30

A CMVM divulgou os indicadores trimestrais de gestão de ativos da gestão de ativos, nomeadamente da gestão individual e coletiva e do agregado de todos os segmentos de gestão de ativos nacional. O montante de gestão de ativos no primeiro trimestre soma 66.506,8 milhões de euros, entre gestão individual e gestão coletiva de ativos.

No que toca à gestão individual de ativos (gestão de patrimónios), no primeiro trimestre, o investimento no mercado português cresceu 50,0% nos primeiros três meses do ano e 28,5% face ao período homólogo, situando-se em 8.757,1 milhões de euros.

O valor total da gestão individual de ativos totaliza 33.571,5 milhões de euros, o que compara com 32.842,9 milhões no trimestre anterior e com 36.268 milhões no primeiro trimestre de 2022.

A tendência foi predominantemente negativa noutros mercados, com exceção da Alemanha, Holanda e Estados Unidos, segundo a CMVM.

Destaque ainda para o facto de na gestão de patrimónios o investimento em ações nacionais ter caído 43,3% face ao trimestre anterior, o que contrasta com o crescimento de 53,8% em dívida pública portuguesa.

A Caixa Gestão de Ativos lidera o mercado da gestão de fortunas com 24,5%; segue-se o Santander Asset Management com 15,6% e o BCP com 15,2%.

Já na gestão coletiva de ativos, ou seja, nos fundos de investimento, o valor total da gestão de ativos subiu 2,1% no trimestre. O número de fundos de investimento aumentou para 404 no primeiro trimestre, mais nove do que no trimestre anterior e mais 42 que no trimestre homólogo.

No primeiro trimestre, o valor sob gestão em todos os fundos de investimento, incluindo OICVM – Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários; FIA – Fundos de Investimento Alternativo Mobiliário; FII – Fundos de Investimento Imobiliário; FEII – Fundos Especiais de Investimento Imobiliário; FUNGEPI – Fundos de Gestão do Património Imobiliário; FTC – Fundos de Titularização de Créditos, soma 32.935,6 milhões de euros. Este valor compara com 32.265 milhões no trimestre anterior e com 32.860,5 milhões no primeiro trimestre de 2022.

Nos fundos de investimento e fundos investimento alternativo (FIA), o montante investido em dívida pública nacional decresceu 1,9% no trimestre e cresceu 28,5% face ao período homólogo.

O montante investido em ações nacionais aumentou aqui em 13,3% no trimestre, tendo crescido 23,4% face ao período homólogo. Por seu lado, o investimento em ações estrangeiras cresceu 7,3% no trimestre e 6,0% face ao período homólogo.

Neste caso, a Alemanha foi o principal mercado de destino dos investimentos (23,5%), o que representa um crescimento de 3,0% no trimestre e de 45,7% face ao período homólogo. O investimento em França (10,5%) subiu 14,7% no trimestre e 9,9% face ao período homólogo. O investimento em Portugal representou 4,5% do total.

A liderança de mercado na gestão de fundos de investimento no primeiro trimestre coube também à Caixa Gestão de Ativos com 36%. Segue-se a IM Gestão de Ativos com 21,5% e o BPI Gestão de Ativos com 16,8%.

No que toca à comercialização de OICVM (fundos de investimento) estrangeiros, o montante global colocado por fundos estrangeiros em Portugal cresceu 1,9% no trimestre e caiu 13,6% face ao período homólogo.

Na comercialização de fundos de investimento estrangeiros, o campeão é o Abanca com 17,8% do mercado, seguindo-se o BCP com 14,6% e o Bankinter com 12%.

 

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