[weglot_switcher]

Graça Freitas: “Estão criadas as condições para os centros comerciais de Lisboa abrirem”

A diretora geral de Saúde realçou que existirão regras de circulação nestes espaços. “Não me parece que exista um risco muito grande de propagação da doença”, afirmou.
  • Lusa
9 Junho 2020, 14h22

A diretora geral de Saúde disse esta terça-feira que os centros comerciais da região de Lisboa estão prontos para receber clientes de forma segura, pouco depois de o primeiro-ministro ter anunciado que estes espaços poderão abrir portas no início da próxima semana.

O concelho de Lisboa contabiliza, neste momento, 2.700 casos de infeção pelo novo coronavírus. Porém, a diretora geral de Saúde garante que a “grande maioria” dos casos confirmados na zona de Lisboa e Vale do Tejo estão identificados e tem havido “maior civismo, consciencialização e diálogo” com estas populações doentes, para que se mantenham em casa e não frequentem espaços públicos.

“Penso que estão criadas as condições para que possam abrir (…). Estes centros vão abrir com regras de circulação de pessoas. Tanto quanto sei – já circulei por mais do que um – as coisas estão muito bem organizadas (…). Não me parece que exista um risco muito grande de propagação da doença”, afirmou Graça Freitas, realçando que o trabalho de controlo da propagação da doença passa também pela supervisão por parte das grandes superfícies – ou seja, funcionários que orientem os cidadãos a circularem.

No final da reunião do Conselho de Ministros, António Costa explicou que o Governo decidiu “eliminar, a partir de segunda-feira, as restrições que ainda existem diferenciadas em relação ao conjunto do país, designadamente permitir a abertura dos centros comerciais de acordo com as regras da DGS”.

O mais recente boletim epidemiológico da DGS confirmou a existência de 35.306 casos de Covid-19 em Portugal, mais 421 em relação a ontem, e que o número de vítimas mortais desta doença aumentou para 1.492, o que corresponde a mais sete mortes nas últimas 24 horas. Na conferência de imprensa, a autoridade de saúde nacional revelou ainda que o medicamento remdesivir já foi utilizado para tratar em doentes graves no país, em casos extraordinários em que a situação clínica assim o que exigia.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.