O conselho geral e de supervisão (CGS) do Instituto de Proteção e Assistência na Doença (ADSE) e a ministra da Saúde reúnem-se esta terça-feira, mas ainda não deverá ser agora que a “guerra” entre os prestadores de saúde privados e o subsistema de saúde dos funcionários públicos ficará resolvida, escreve o “Diário de Notícias/Dinheiro Vivo” (DN/DV).
O presidente do CGS disse ao jornal que o objetivo do encontro é avançar para as negociações reafirmando a necessidade de “um urgente diálogo”, dando conta das preocupações a Marta Temido ao do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos.
“O governo é a nossa tutela, não é parte desinteressada, não é árbitro, não é moderador. É parte interessada”, explicou João Proença, acrescentando que espera que o Executivo “defenda os interesses da ADSE”. “As posições do CGS não são necessariamente as da ADSE”, referiu também o ex-líder da UGT ao DN/DV.
De acordo com os cálculos da mesma publicação, os dois dos grupos privados de saúde que mais perdem com o fim das convenções são a Luz Saúde – uma vez que a ADSE foi responsável por cerca de 23% das vendas e serviços prestados (115 milhões de euros) – e a José de Mello Saúde, com 18%.
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