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GuestReady regista aumento de 18% nas reservas de Alojamento Local no primeiro trimestre

A GuestReady, perspetivando os próximos meses, diz que o interesse em Portugal “continua a crescer”. O diretor geral da empresa refere que existe uma procura interna “cada vez maior” de portugueses que pretendem “conhecer e aproveitar” o seu país e mantém-se o interesse dos estrangeiros em viajar para Portugal.
  • Cristina Bernardo
16 Abril 2024, 13h17

A GuestReady, empresa dedicada ao Alojamento Local (AL), apresentou um crescimento de 18% nas reservas no primeiro trimestre, superando as 16 mil em Portugal. A duração média das reservas atingiu os 4,7 dias.

“O preço por noite também aumentou ligeiramente no Porto, apesar de ser superado pelos valores ainda praticados em Lisboa, cidade que também recebe turistas com maior poder de compra e mais estadias de média duração, incluindo de nómadas digitais”, referiu a empresa em comunicado.

A taxa média de ocupação ao nível nacional ficou em 67%, no primeiro trimestre. Porto e Lisboa tiveram as taxas de ocupação mais elevadas ficando perto dos 80%.

“No primeiro trimestre de 2024, a Páscoa foi o período com maior procura por Alojamento Local, impulsionando a taxa média de ocupação no país para os 75% no mês de março”, salientou a GuestReady.

O diretor geral da GuestReady em Portugal, Rui Silva, referiu que se tem assistido a um “crescimento da procura com a aproximação do bom tempo e, já no final de março, com o período da Páscoa, assistimos a um fim-de-semana de forte interesse, especialmente por parte de espanhóis, que correspondem a mais de 40% dos hóspedes recebidos nesta época”.

Do total de reservas efetuadas no primeiro trimestre, o mercado português destaca-se com 17%, seguindo-se França e Espanha, ambos com 16%.

Rui Silva salientou que apesar dos bons resultados obtidos pela GuestReady, no primeiro trimestre, assiste-se a um abrandamento na procura na subida dos preços, face ao fim-de-semana da páscoa do ano anterior.

Perspetivas otimistas para os próximos meses

“Os resultados destes meses foram positivos, mas a evolução de preços e a ocupação não foram iguais aos anos anteriores. Podemos atribuir isto à redução do poder de compra em toda a zona euro devido à elevada inflação, sendo os europeus os que mais viajam para Portugal, mas estamos bastante otimistas para os próximos meses, sobretudo na época do verão”, disse Rui Silva.

O diretor geral da empresa salientou, referindo-se às expetativas para os próximos meses no sector, que da parte dos proprietários e investidores, “nota-se algum receio” devido às recentes eleições.

“Mas da parte dos hóspedes, além de se registar um abrandamento da inflação, o interesse em Portugal continua a crescer. Há uma procura interna cada vez maior de portugueses que pretendem conhecer e aproveitar o seu país e mantém-se o interesse dos estrangeiros em viajar para Portugal. Somos cada vez mais reconhecidos como um destino mundial de eleição, um país seguro e com preços extremamente atrativos, e tudo isto reflete-se nos resultados da atividade”, disse Rui Silva.

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