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Guindos: um tecnocrata independente no BCE

Foi um dos homens fortes do Lehman Brothers para Espanha e Portugal, adora ténis e é adepto do Atlético de Madrid. Substitui a partir de hoje Vítor Constâncio na vice-presidência do Banco Central Europeu.
1 Junho 2018, 10h30

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) confirmaram no final de março a nomeação do espanhol Luis de Guindos como sucessor do português Vítor Constâncio na vice-presidência do Banco Central Europeu (BCE).

A nomeação, pelo fórum dos ministros das finanças da Zona Euro (Eurogrupo) de De Guindos para substituir a partir de hoje o português Vítor Constâncio na vice-presidência do BCE, foi aprovada na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários (Econ) por 27 votos a favor, 14 contra e 13 abstenções.

Natural de Madrid, em 1960, Guindos estudou no colégio de Santa Maria del Pilar. É licenciado em ciências económicas e empresariais. Foi um dos homens fortes do Lehman Brothers para Espanha e Portugal, entre 2006 e 2008.

Na carreira profissional conta ainda com passagens pelo Nomura e pela PricewaterhouseCoopers. Foi ainda membro dos conselhos de administração da Endesa, Endesa Chile, Unedisa, Logista e BMN.

No governo espanhol ocupou o cargo de secretário de estado da Economia, entre 2002 e 2004, quando Rodrigo Rato era ministro. Entre as curiosidades pessoais é adepto do Atlético de Madrid, adora jogar ténis e é um grande fã de Rafael Nadal.

Casado e com dois filhos, foi eleito o pior ministro europeu da economia, em 2012, pelo jornal “Financial Times”.

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