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“Há pessoas na Rússia cujo trabalho é tentar explorar os nossos sistemas”, avisa Zuckerberg

Presidente do Facebook garantiu aos senadores americanos que a empresa está a colaborar com o investigador do caso da conspiração russa.
11 Abril 2018, 16h29

Mark Zuckerberg afirmou que “há pessoas na Rússia cujo trabalho é tentar explorar os nossos sistemas, e outros sistemas cibernéticos”. O presidente do Facebook continua a ser ouvido no Congresso dos EUA esta quarta-feira, para tentar convencer os congressistas de que já começou a aplicar mudanças radicais na operação da rede social, no âmbito do escândalo da Cambridge Analytica.

A alternativa será uma regulamentação ainda mais rígida e testes minuciosos para as empresas que dominam Wall Street. Mark Zuckerberg declarou-se culpado e pediu perdão ao Congresso americano na terça-feira afirmando ter sido “óbvio que não fizemos o suficiente para evitar que as nossas ferramentas fossem usadas para causar estragos. Eu criei o Facebook, sou eu que o dirijo e sou o responsável por tudo o que se passa nele”, sublinhou Zuckerberg.

Para Mark Zuckerberg a sua missão com a fundação do Facebook foi a de “criar uma comunidade para unir o mundo”, garantido que os “anunciantes nunca serão uma prioridade, enquanto for ele a mandar”.

O testemunho do presidente do Facebook é decisivo para o futuro da empresa. Em jogo não estão apenas as decisões que venham a ser tomadas pelos senadores, mas também a sua liderança na Bolsa de Valores, onde perdeu mais de 56 mil milhões de euros nos últimos dias.

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