A Proteção Civil confirmou a existência de mais quatro mortos nos incêndios que estão a devastar o Norte e o Centro do país, de acordo com informação avançada pela Proteção Civil, o que eleva o número total de vítimas mortais para 36. Terá sido encontrado mais um cadáver em Vouzela, outro em Santa Comba Dão e outro em Oliveira de Frades.
Neste momento, número de feridos também cresceu – 56 pessoas – sendo que 16 destas pessoas estão em estado grave. Não se sabe o paradeiro de sete pessoas.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 31 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 vítimas mortais e mais de 200 feridos.
(artigo atualizado às 19h27)
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