São 13 os livros nomeados para a edição de 2023 do Man Booker Prize, de autores provenientes de 12 países e 11 línguas.
Considerado como um dos mais famosos prémios literários de todo o mundo e dos mais prestigiantes para os escritores de língua inglesa, o Booker MacConnell Prize, vulgarmente conhecido por Booker Prize, irá galardoar uma das 13 obras selecionadas por um júri presidido pela escritora Leila Slimani e composto pelo tradutor Uilleam Blacker, pelo escritor Tan Twan Eng, pela crítica Parul Sehgal e pelo editor literário do Financial Times, Frederick Studemann.
Os nomeados desta edição do prémio, que distingue uma obra literária traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou na Irlanda são a francesa Maryse Condé, com “The Gospel According To The New World”, o sul-coreano Cheon Myeong-kwan, com “Whale”, a catalã Eva Baltasar, com “Boulder”, e o autor costa-marfinense Armand Gbaka-Brédé (que assina como GauZ’), com “Standing Heavy”.
Mas não só. Também estão nomeados a norueguesa Vigdis Hjorth, com “Is Mother Dead”, a sueca Amanda Svensson, por “A System So Magnificent It Is Blinding”, o ucraniano Andrei Kurkov, com “Jimi Hendrix Live in Lviv”, o búlgaro Georgi Gospodinov, com “Time Shelter”, o alemão Clemens Meyer, por “While We Were Dreaming”, o francês Laurent Mauvignier, por “The Birthday Party”, o chinês Zou Jingzhi, com “Ninth Building”, o indiano Perumal Murugan, por “Pyre”, e a mexicana Guadalupe Nettel, com “Still Born”.
A lista de finalistas do Booker Prize vai ser revelada na Feira do Livro de Londres, no dia 18 de abril. O prémio tem o valor pecuniário de cinco mil libras, que será repartido em metade para autor e tradutor. O livro vencedor vai ser anunciado no dia 23 de maio, e receberá um prémio de 50 mil libras, também igualmente dividido entre autor e tradutor.
Nenhuma das obras nomeadas está publicada em Portugal, apesar de alguns autores terem obras editadas por cá, como é o caso de “Abelhas Cinzentas” de Andrei Kurkov (Porto Editora, 2022), “O Corpo em que Nasci” de Guadalupe Nettel (Teodolito, 2013), “Herança” de Vigdis Hjorth (Livros do Brasil, 2021) e “Permafrost” de Eva Baltasar (Kalandraka, 2021). Assim como a obra “Eu, Tituba, bruxa… negra de Salem” de Maryse Condé, autora nascida em Guadalupe, lançada o ano passado pela Maldoror.
O Booker Prize é atribuído anualmente desde 1969, premiando o destaque de obras em língua inglesa, aumentando o estatuto e reconhecimento dos respetivos autores e contribuindo para a divulgação e venda dos diversos livros premiados. Por essa razão, é hoje um dos mais procurados e ambicionados prémios literários.
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