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Jerónimo Martins e Pharol disparam em Lisboa. Europa fecha no verde

O PSI 20 fechou a subir 0,70% para 4.921,9 pontos e acompanhou a Europa. “No plano empresarial de destacar o disparo da Jerónimo Martins, que foi mesmo o título mais animado no universo Stoxx 600”, diz o analista do BCP.
2 Setembro 2019, 17h50

Sessão em alta para os principais índices europeus, no dia em que as congéneres de Wall Street se encontram fechadas devido a feriado nos EUA (Dia do Trabalhador).

Isto, segundo o analista do Millennium BCP, Ramiro Loureiro, acabou por retirar de certa forma liquidez. O volume negociado em euros no Euro Stoxx 50 foi metade da média registada nas últimas 20 sessões.

O PSI 20 fechou a subir 0,70% para 4.921,9 pontos e acompanhou a Europa.

“No plano empresarial de destacar o disparo da Jerónimo Martins, que foi mesmo o título mais animado no universo Stoxx 600”, diz o mesmo analista.

Na 6ª feira, o Instituto Nacional de Estatísticas Polaco revelou que a inflação dos produtos alimentares cresceu 7.20% durante o mês de agosto, o que constituiu um fator positivo para os retalhistas que operam no país, revela por seu turno o analista do BPI.

A retalhista subiu 4,2% para 15,64 euros. Já a Pharol valorizou 6,42% para 0,116 euros. Por seu turno a Sonae valorizou 1,21% para 0,835 euros. A EDP fechou com ganhos de 0,81% para 3,466 euros.

Em queda destacou-se o BCP (-0,52% para 0,1922 euros); e a Galp (-0,42% para 13,005 euros). A REN perdeu 0,2% para 2,545 euros e as papeleiras desvalorizaram 0,33% e 0,43% respetivamente, para 3,062 euros e 5,725 euros.

As bolsas europeias iniciaram a semana em terreno positivo, favorecidos pelos dados económicos conhecidos na China e na Europa cujo desempenho suavizou os receios contínuos sobre as relações sino-americanas.

O EuroStoxx 50 subiu 0,17% para 3.432,5 pontos. Nas principais praças europeias o verde foi a tónica dominante. O FTSE 100 subiu 1,04% para 7.281,9 pontos; o CAC 40 subiu 0,23% para 5.493 pontos; o DAX valorizou 0,12% para 11.953,8 pontos e o FTSE MIB subiu 0,61% para 21.452 pontos.

O IBEX ficou flat, ao ter uma parca subida de 0,03% para 8.815,5 pontos.

Em termos empresariais, destaque para a utility alemã RWE que subiu 4,26% e a britânica AstraZeneca que ganhou 3,40%.

Na Europa, foram publicados os índices PMI que revelaram que a atividade industrial na Zona Euro sofreu em agosto uma contração pelo sétimo mês consecutivo, já que a procura mais fraca pesou na atividade empresarial, embora tenha apresentado uma ligeira melhoria face ao mês de julho.

Em agosto de 2019, o PMI (Purchasing Managers’ Index) ajustado de sazonalidade na indústria da Zona Euro foi de 47,0 pontos, o que compara com 46,5 pontos registados no mês de julho de 2019. O Índice encontra-se abaixo do limiar da neutralidade (50,0).

Na Alemanha, este indicador situou-se nos 43.5 (o que compara com 43.6 em julho e esperados também para o mês passado), enquanto que em França a leitura mostrou uma atividade em expansão (51.1 versus 51.0 estimados). No Reino Unido, os dados revelaram que o PMI caiu dos 48.0 para os 47.4.

A maioria dos setores de atividade terminou em alta, com exceção dos produtores de matérias-primas e dos fabricantes de automóveis, setores sensíveis às relações sino-americanas, revelam os analistas.

No plano macroeconómico a revelação de que a atividade industrial na China voltou surpreendentemente à expansão em agosto deu ânimo, avança o analista do BCP.

Nas commodities o petróleo está em queda. Brent cai 1,25% para 58,51 dólares.

O mercado secundário de dívida soberana a 10 anos na Alemanha mostra uma queda dos juros de 0,2 pontos base para -0,702%, ao contrário a dívida portuguesa a 10 anos agrava 0,8 pontos base para 0,133% contagiada pela subida da dívida espanhola (+2,3 pontos base para 0,128%). Itália tem os juros a caírem 3,1 pontos base para 0,967%.

O euro cai 0,12% para 1,0969 dólares.

 

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