A Endesa registou uma subida de 36% no lucro líquido de 2.132 milhões em 2020 face a período homólogo, anunciou hoje a empresa sediada em Espanha e que conta com operações em Portugal.
O EBITDA (lucro operacional bruto) cresceu 5% em relação a 2019 para os 4.027 milhões de euros, em termos ajustados, com a empresa a assumir um impacto de 120 milhões de euros devido à Covid-19.
A elétrica espanhola, detida pelos italianos da Enel, vai investir 7.900 milhões entre 2021 e 2023 e um total de 25 mil milhões até o ano de 2030.
A dívida líquida atingiu os 6.900 milhões de euros, com o rácio dívida bruta/EBITDA a subir de 1,7 para 1,8 vezes. Já o custo médio da dívida foi reduzido de 1,8% para 1,7% em 2020.
Com o crescimento do lucro, a empresa vai aumentar o dividendo em 6% para os 2,014 euros por ação.
“Alcançamos um sólido desempenho operacional e financeiro num ano repleto de desafios em todos os níveis decorrentes do impacto da pandemia. Continuamos a nossa trajetória de descarbonização, digitalização e promoção da eletrificação com base em resultados sólidos, que nos permitirão também distribuir um dividendo verdadeiramente notável na situação atual”, disse em comunicado o presidente executivo da Endesa, José Bogas.
“O ano de 2020 é também o ano em que materializámos de forma tangível o nosso lema de não deixar ninguém para trás, nem como consequência do processo de Transição Energética que entendemos ser justo, nem como consequência do golpe Covid, contra o qual temos implementado um Plano de Responsabilidade Pública, dotado de 25 milhões de euros “, segundo o responsável.
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