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Lucros da Galp Energia crescem 18% para 718 milhões de euros até setembro

A Galp Energia anunciou ter atingido lucros 18% superiores aos conseguidos no mesmo período de 2022. No terceiro trimestre, os lucros foram de 210 milhões de euros, uma subida de 12% em relação ao período homólogo.
30 Outubro 2023, 07h19

A Galp Energia apresentou lucros de 718 milhões de euros até setembro, mais 18% face ao mesmo período de 2022, de acordo com o relatório e contas apresentado junto da CMVM esta segunda-feira. Este é um resultado que melhora substancialmente o desempenho atingido no mesmo período do ano passado, sendo que até setembro de 2022 a empresa tinha atingido um resultado de 608 milhões de euros.

Quanto ao resultado trimestral, de junho a setembro deste ano, a Galp Energia registou lucros de 210 milhões de euros. Estes foram substancialmente inferiores face ao trimestre anterior (em que a Galp conseguiu um resultado de 258 milhões de euros) mas acabaram por mostrar um desempenho superior em relação ao mesmo trimestre de 2022. Nesse período, a Galp atingiu 187 milhões de euros e isso significa que os lucros apresentados no terceiro trimestre deste ano representaram um crescimento de 12% face ao mesmo exercício do ano passado.

Até setembro, a produção da Galp recuou 4% para os 121 mil barris diários, com a margem de refinação a subir 11% para os 12,2 dólares por barril.

O EBTIDA da companhia atingiu os 1.057 milhões de euros durante este período.

Já o cash flow orgânico deverá atingir os 2,3 mil milhões de euros contra os 2,2 mil milhões anteriores.

Em termos de investimentos, a empresa espera fechar o ano com 1,1 mil milhões de euros.

Por segmentos, o upstream registou um EBITDA de 594 milhões de euros, com a subida das vendas e o aumento da produção.

As renováveis atingiram 43 milhões de euros, com a subida dos preços na Ibéria.

No segmento industrial e midstream, o EBTIDA atingiu os 342 milhões de euros, com o aumento da margem de refinação.

No comercial, o EBTIDA atingiu os 111 milhões de euros com o aumento das vendas de combustíveis devido ao pico do verão.

Destaque para a quebra de 30% nas vendas de gás natural, e de 15% para nas vendas de eletricidade.

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