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Mapfre prevê um crescimento económico global de 2,3% para 2023, mas perspetivas para 2024 baixam

De acordo com o relatório antevê-se que a inflação média baixe, ficando o valor mais baixo registado em 2023 em 6,6%, e prevê-se que em 2024 esta trajetória descendente permaneça.
2 Novembro 2023, 18h30

O mais recente relatório económico da Mapfre revela um aumento na sua previsão de crescimento económico global em 2023 para 2,9%, e uma diminuição em 2024 para 2,2%. O relatório ‘Panorama económico e setorial 2023: perspetivas para o quarto trimestre’, salienta a a dicotomia entre a atividade económica e os preços com que se iniciou o ciclo de aperto monetário global.

De acordo com o relatório antevê-se  que a inflação média baixe, ficando o valor mais baixo registado em 2023 em 6,6%, e prevê-se que em 2024 esta trajetória descendente permaneça. Segundo Manuel Aguilera, diretor-geral da Mapfre Economics, “a previsão continua a oferecer uma dinâmica estagflacionária, com o crescimento a abrandar, a política monetária a sustentar o aperto das condições financeiras e a inflação a enfrentar uma fase de moderação mais prolongada e sustentável, embora ainda longe dos níveis-alvo”.

O relatório salienta ainda as diferenças que existem entre as diferentes regiões e que ajudam a expor um fosso de vulnerabilidades e margens de ação muito desiguais, ao que depois se juntam os conflitos geopolíticos. Isto faz com que, por exemplo, nos Estados Unidos tenham um desempenho em 2023 melhor do que o esperado. Enquanto que na Zona Euro os indicadores apontem para um arrefecimento dos níveis da atividade económica.

“As lacunas são evidentes principalmente no grupo das economias desenvolvidas, com os Estados Unidos a liderarem os avanços em detrimento da União Europeia, que vê as suas fraquezas enraizadas, mas também nos mercados emergentes, dada tanto a fraqueza da China, que ainda não conseguiu sustentar uma recuperação convincente, como as vulnerabilidades latentes em certos países, principalmente na América Latina e na região da Europa, Médio Oriente e África”, sublinha Aguilera.

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