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Marcelo: “Há preocupação de vacinar mais, melhor e depressa. O vice-almirante tem levado a peito essa tarefa”

O Presidente da República diz que o processo de vacinação contra a Covid-19 está dependente de um conjunto de factos que o Executivo “conhece como ninguém”, sendo que existem “condições de natureza administrativa” que o condicionam, nomeadamente no que diz respeito à encomendas de mais doses.
  • Após o discurso de Ferro Rodrigues, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se aos presentes, garantindo que será “o mesmo de há cinco anos”, com qualquer Governo ou maioria. Prometeu continuar a atuar “com independência, espírito de compromisso e estabilidade” e rejeitou “messianismos presidenciais”.
22 Junho 2021, 16h49

O Presidente da República reforçou esta terça-feira que o processo de vacinação contra a Covid-19 está dependente de um conjunto de factos que o Executivo “conhece como ninguém”, sendo que existem “condições de natureza administrativa” que o condicionam, nomeadamente no que diz respeito à encomendas de mais doses.

“Há uma preocupação comum de vacinar mais, melhor e mais depressa. O vice-almirante [Henrique Gouveia e Melo] tem levado a peito essa tarefa. Amanhã haverá uma abertura de mais um centro de vacinação com forte envolvimento das Forças Armadas. Portanto, esse esforço é importantíssimo. É uma questão difícil não apenas pela questão do número das vacinas, que têm de ser validadas a nível europeu, mas implica depois estruturas, que também têm vindo a alargar progressivamente”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa à imprensa.

Questionado sobre a mortes de pessoa que já tinham recebido as duas doses da vacina contra a Covid-19, o Presidente da República disse não acreditar na ineficácia das vacinas e sublinhou, em declarações à margem da conferência “20 Anos da Lei da Liberdade Religiosa”, que “em todas as vacinas isso acontece” e na da gripe “isso também aconteceu”.

Ontem, a Marcelo Rebelo de Sousa já tinha reafirmado a confiança no plano de vacinação, quando afirmou que o país já está “muito longe dos números” registados durante o pico da pandemia de Covid-19.

“Estamos a ter um número de cuidados intensivos que neste momento está estabilizado: estava em 97, portanto, bastante aquém daquele limite de que se falou na altura, e que apontava para 200 ou 245. Estamos a ter um número de internados que está nos 400 e tal: o número que se chama linha vermelha estava entre 1250 e 1500”, justificou.

Sobre a implementação de novo estado de emergência, Marcelo Rebelo de Sousa foi perentório e remete a decisão para o Governo.  “Eu tive ocasião de dizer que estamos quanto a estado de emergência muito longe dos números de que eu falava na altura em que renovei o estado de emergência”, frisou.

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