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Marcelo Rebelo de Sousa: “Não era possível fazer mais”

O Presidente da República já chegou ao local no distrito de Leiria onde as autoridades estão a acompanhar o incêndio de Pedrógão Grande, que fez 19 mortos. Foi recebido pelo secretário de estado da administração interna, Jorge Gomes, que tinha anunciado momentos antes o último balanço da tragédia. Deu um longo abraço ao governante e […]
  • Foto: Cristina Bernardo
18 Junho 2017, 01h35

O Presidente da República já chegou ao local no distrito de Leiria onde as autoridades estão a acompanhar o incêndio de Pedrógão Grande, que fez 19 mortos.

Foi recebido pelo secretário de estado da administração interna, Jorge Gomes, que tinha anunciado momentos antes o último balanço da tragédia. Deu um longo abraço ao governante e cumprimentou outros elementos das autoridades que estão a acompanhar as operações.

Depois de ser inteirado das operações no terreno, fez declarações aos jornalistas. O presidente da República garantiu que as autoridades fizerem tudo o que estava ao alcance para combater o incêndio de Pedrógão Grande, em Leiria, mas que há situações imprevisíveis para as quais não há prevenção possível.

“É uma situação infelizmente ímpar. Não é normal. Mas a palavra não é de desânimo, é uma palavra de ânimo, de solidariedade, confiança e de conforto. Estas mulheres e estes homens merecem essa palavra nas largas horas que ainda os espera esta noite”.

Marcelo exemplificou que, na viagem que fez até ao local das operações, assistiu imensos reacendimentos de um lado e outro da estrada, com carros caídos, material combustível, “um grau de imprevisibiidade enorme e acessos muito difíceis”.

“Perante o que me foi descrito, pelas condições naturais e pelo que se fez”, o presidente não tem dúvidas: “Fez-se o máximo que se podíamos ter fazer, não era possível fazer mais. Há situações imprevisíveis e que quando ocorrem não há prevenção que se possa fazer. A capacidade de resposta foi permanente e constante”, afirmou, deixando pesar pela dor dos familiares das vítimas.

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