Marcelo recusa “desconfinar a correr”

O Presidente da República afastou a hipótese de levantar o estado de emergência antes da Páscoa, que se celebra a 4 de abril, numa mensagem aos portugueses em que advertiu que “desconfinar a correr será tão tentador quanto leviano”. Poucas horas após o seu decreto de renovação do estado de emergência por mais 15 dias ter sido aprovado pela maioria dos deputados, Marcelo Rebelo de Sousa realçou a “solidariedade institucional e estratégica entre o Presidente da República, o Governo e a Assembleia da República a fim de enfrentar a causa comum”.

Afastando-se assim de interpretações de afastamento em relação ao Executivo de António Costa no que diz respeito ao atraso na apresentação de um plano de desconfinamento, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou na sua mensagem televisivo o risco de passar “mensagens confusas e contraditórias” aos portugueses e advertiu que “decidir em consciência é fundar-se em critérios objetivos e claros”, nomedamente os indicadores que mostram a gravidade da pandemia, a pressão que esta sontinua a exercer sobre a capacidade do Serviço Nacional de Saúde, e o andamento dos processos de testagem e de vacinação contra o novo coronavírus SARS-CoV-2.

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