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Marcelo sublinha importância do investimento na manutenção nos três ramos das FA

“A inspeção está em curso e saberemos os resultados. Esperemos pela tramitação normal do processo, respeitando quer a parte técnico-factual, quer a parte humana”, disse o Presidente da República, descartando quaisquer considerações adicionais sobre o caso. 
15 Março 2023, 15h18

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que está a acompanhar o caso polémico na Marinha portuguesa, pronunciando-se sobre a necessidade de investir na manutenção não só neste ramo das Forças Armadas, como no Exército e na Força Aérea.

Em causa está a recusa de 13 militares em embarcar numa missão de acompanhamento de uma embarcação russa a norte da ilha de Porto Santo, na Madeira, alegando razões de segurança, tendo o comandante do NRP Mondego já garantido que o navio tinha condições.

“A inspeção está em curso e saberemos os resultados. Esperemos pela tramitação normal do processo, respeitando quer a parte técnico-factual, quer a parte humana”, disse o Presidente da República, descartando quaisquer considerações adicionais sobre o caso.

Por outro lado, pronunciou-se na necessidade de investir na manutenção. “A ideia da ministra é de apostar muito na manutenção, que é importante na Marinha, nos aviões, no Exército”, o que “implica um investimento acrescido na Defesa Nacional, neste ano e no futuro”, detalhou o Presidente da República.

“É natural que haja disponibilização de verbas para esse efeito. É muito importante não apenas por causa da guerra na Ucrânia, que chamou a atenção para o reforço da componente de defesa nacional, mas também por necessidades acumuladas no passado”, afirmou.

Nas palavras de Marcelo, há na marinha, como no Exército e como na Força Aérea capacidades que vêm do passado e que precisam de atualização. E essa vai ser agora mais possível do que foi no passado próximo. E, nesse sentido, há que tirar proveito desta ocasião importante para valorizar a defesa nacional num momento em que temos de aprovar um Conceito Estratégico de Defesa ajustado. O que temos tem 40 anos, ajustado à mudança na NATO e à mudança na União Europeia”, sublinhou o Chefe do Estado.

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