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Marques Mendes diz que Portugal vai receber 22 milhões de doses de vacinas contra Covid-19

Luís Marques Mendes referir que, a partir de janeiro, o país deve começar a receber as primeiras doses da vacina e garante que “haverá vacinas para todos os portugueses” e que essa será “universal e gratuita para todos os portugueses”.
29 Novembro 2020, 21h25

O ex-líder social-democrata e comentador político Luís Marques Mendes anunciou este domingo que Portugal vai receber “cerca de 22 milhões” de doses de vacinas contra a Covid-19. Luís Marques Mendes referir que, a partir de janeiro, o país deve começar a receber as primeiras doses da vacina e garante que “haverá vacinas para todos os portugueses” e que essa será “universal e gratuita para todos os portugueses”.

No seu espaço habitual de comentário na SIC, Luís Marques Mendes revelou que o país deverá receber seis vacinas diferentes e “cerca de 22 milhões de doses”: 4,5 milhões de doses da vacina produzida pela Biontech/Pfizer, 6,9 milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Universidade de Oxford, 4,5 milhões de doses da Johnson&Johnson – Janssen, 1,9 milhões de doses da Moderna e 4 milhões da Curevac.

“São, no fundo, todas aquelas com quem a União Europeia fez contratos e, quando começarem a ser distribuídas, chegarão a Portugal exatamente ao mesmo tempo que qualquer outro país da União Europeia”, disse.

Neste momento, três dessas vacinas estão já em avaliação por parte da Agência Europeia de Medicamentos (EMA): Pfizer, Astrazeneca e Moderna. “São diferentes no tipo de vacina, no preço e nas condições de armazenamento, mas têm de um modo geral um grau de eficácia muito acentuado, na ordem de 90%”, referiu Luís Marques Mendes, salientando que a vacina da gripe tem uma eficácia “entre 40 e 45%”.

Segundo Luís Marques Mendes, as primeiras vacinas poderão ser aprovadas pela EMA “já no próximo mês dezembro” e as primeiras doses das vacinas poderão chegar “em janeiro”. A Pfizer deverá ser “a primeira a chegar”.

Em relação às doses que devem ser tomadas, a Pfizer, Astrazeneca e Moderna deverá ser tomada “em duas doses” por pessoas, com intervalos “de três a quatro semanas” entre a primeira dose e a segunda. Já a Johnson&Johnson – Janssen deverá ser tomada “apenas numa dose”, mas a sua avaliação está ainda “atrasada”.

A vacina será “universal e gratuita para todos os portugueses” e os primeiros grupos da sociedade portuguesa e profissionais a serem vacinados são, de acordo com o plano de vacinação do Governo, os “idosos, residentes dos lares, profissionais dos lares, profissionais de saúde, forças de segurança e agentes de proteção civil”, referiu ainda o antigo presidente do PSD.

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