[weglot_switcher]

Medo da pandemia pode provocar “catástrofe eleitoral” nas presidenciais

Só por uma vez mais de metade do eleitorado foi escolher o chefe de Estado desde 2000. Teme-se que a pandemia leve a um recorde de abstenção.
15 Janeiro 2021, 16h00

As eleições presidenciais já são conhecidas pela sua elevada taxa de abstenção, sendo por norma marcadas pela ausência de pelo menos metade dos eleitores portugueses. Mas, devido à pandemia de Covid-19, no dia 24 poderão faltar às urnas mais de 70% dos cidadãos com direito a voto, segundo apontaram fontes contactadas pelo Jornal Económico (JE).

“Acho que vamos ter uma catástrofe eleitoral”, disse Paulo Morais. O candidato presidencial em 2016 acredita ser “previsível que votem menos de quatro milhões de portugueses”, apontando para “um índice de abstenção de 75%”.

Por sua vez, o economista Ricardo Ferraz recordou ao Jornal Económico que, neste século, tivemos quatro eleições presidenciais e que, à exceção de 2006, quando houve uma taxa de abstenção de 38,5%, por norma pelo menos metade dos portugueses falham na hora de escolher o chefe de Estado.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.