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“Não pretendemos desculpar-nos”. CP reconhece alterações à pontualidade e regularidade

Sobre o número de passageiros transportados, a CP destaca que espera para 2023 um crescimento “significativamente superior” nesse indicador face a 2022, ano que terminou com quase 150 milhões de pessoas transportadas nos comboios em Portugal.
  • Foto cedida
15 Janeiro 2024, 12h35

A CP – Comboios de Portugal negou esta segunda-feira que haja menos comboios em circulação mas reconheceu que nos últimos anos registaram-se algumas alterações à pontualidade e regularidade.

Em comunicado, que surge como reação às várias notícias que “questionaram a qualidade do serviço prestado pela CP”, e no que diz respeito aos comboios em circulação, a empresa que gere o serviço ferroviário em Portugal realça que o número de comboios em circulação “tem vindo a crescer consistentemente ao longo dos anos”.

“Até ao final do terceiro trimestre de 2023, a frota ativa da CP compreende 244 automotoras, 44 locomotivas e 154 carruagens, ou seja, mais 67 unidades do que em 2019, representando um aumento de 18%. Este crescimento, fruto do trabalho árduo dos trabalhadores da CP, refuta claramente a noção de que há uma redução no número de comboios em circulação”, destaca a CP.

Sobre o número de passageiros transportados, a CP destaca que espera para 2023 um crescimento “significativamente superior” nesse indicador face a 2022, ano que terminou com quase 150 milhões de pessoas transportadas nos comboios em Portugal.

“É verdade que, nos últimos anos, registaram-se algumas alterações nos índices de pontualidade e regularidade. Contudo, é importante salientar que a maioria destas questões deve-se a causas externas à operação dos comboios. Em 2023, por exemplo, 90,4% das supressões deveram-se a greves, enquanto as restantes resultaram de acidentes, incidentes com passageiros e intempéries. Apenas 2,5% estão relacionadas com avarias no material circulante. Quanto aos atrasos, a grande maioria é consequência de obras de modernização nas vias-férreas, a cargo do gestor da infraestrutura que, apesar de temporariamente impactantes, são essenciais para a melhoria contínua da rede ferroviária”, realçou a empresa.

A terminar, a CP diz que com estes números “não pretendemos desculpar-nos, mas sim clarificar a situação atual. Reconhecemos que ainda há desafios a serem superados e aspiramos a um serviço ainda mais eficiente”.

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