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Novas rendas das casas sobem 10,6% no último ano

Esta é a maior subida desde 2019, ano em que a renda das casas cresceu 10,9%. No último trimestre foram registados 23.637 novos contratos de arrendamento em Portugal a um valor médio de 7,71 euros/m2. Face ao período homólogo de 2022, o número de novos contratos de arrendamento apresentou um aumento de 4,5%.
28 Março 2024, 11h57

As novas rendas das casas observaram um aumento de 10,6%, para 7,21 euros/m2 no último ano de 2023, naquela que foi a maior subida verificada neste segmento desde o ano de 2019, quando os contratos de arrendamento se fixaram nos 10,9%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) desta quinta-feira, 28 de março.

A renda média dos novos contratos de arrendamento registou um aumento nos 24 municípios portugueses com mais de 100 mil habitantes no último trimestre de 2023, tendo observado subidas acima dos 20% no Funchal (23,1%), Setúbal (21,1%) e Vila Franca de Xira (20,3%).

No último trimestre do ano, dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (4,5%), destacando-se, com valores superiores a 15%, Barcelos (26,0%) e Gondomar (15,4%).

De resto, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas médias superiores à nacional (7,71 euros/m2), destacando-se, com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados e aumento homólogo do valor das rendas inferior ao do país (11,6%), os municípios de Lisboa (15,51 euros/m2 e 9,8%), Cascais (14,55 euros/m2 e 6,5%), Oeiras (13,61 euros/m2 e 7,6%), Almada (11,16 euros/m2 e 11,5%) e Seixal (9,43 euros/m2 e 9,7%).

Em sentido inverso, os municípios da Amadora (11,42 euros/m2 e 14,1%), Odivelas (10,94 euros/m2 e 15,9%), Loures (10,19 euros/m2 e 12,1%), Sintra (9,86 euros/m2 e 14,7%), Setúbal (9,66 euros/m2 e 21,1%) e Vila Franca de Xira (9,56 euros/m2 e 20,3%) registaram valores de arrendamento e taxas de crescimento homólogo superiores à do país.

Neste período foram registados 23.637 novos contratos de arrendamento em Portugal a um valor médio de 7,71 euros/m2. Face ao período homólogo de 2022, o número de novos contratos de arrendamento apresentou um aumento de 4,5%.

Por outro lado, o número de novos contratos diminuiu, em relação ao trimestre homólogo, em seis dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, com destaque para a Maia (-13,1%) e o Funchal (-10,3%).

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