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Número de casos de burla aumentou 20% no 1º trimestre

Segundo o Portal da Queixa, “a maioria das denúncias reportadas está relacionada com casos de compras em lojas online”.
24 Abril 2024, 18h57

No primeiro trimestre do ano, os consumidores portugueses registaram 1313 reclamações na plataforma com referência a burlas, um crescimento de cerca de 20%, em comparação com o período homólogo de 2023, que registou 1095 queixas, revelou uma análise do Portal da Queixa.

Segundo o Portal da Queixa, “a maioria das denúncias reportadas está relacionada com casos de compras em lojas online, onde os consumidores se queixam de ter realizado a compra de um produto que não chegam a receber, ficando sem resposta (por parte da marca/vendedor) e sem o reembolso do dinheiro”.

O principal motivo de queixa denunciado remete para “a não execução dos pedidos de reembolso – após a não receção do produto”. Este motivo de queixas reúne “57,8% das reclamações inseridas em situações de burla. Outro motivo apontado pelos consumidores está relacionado com os problemas no contacto/resposta da marca. São casos que reportam dificuldades no atendimento ao cliente e a falta de feedback do vendedor”.

“Já 9.4% das queixas denunciam esquemas fraudulentos na categoria Hotéis, Viagens e Turismo e 9% dos casos apontam o dedo a lojas de Mobiliário, Decoração e Eletrodomésticos. Na origem de 7.4% das reclamações encontram-se lojas sobre Internet, Sites e Negócios”, frisou o Portal da Queixa.

Os dados da análise indicam ainda que, este ano, “60.7% das reclamações sobre burlas em e-commerce foram registadas por mulheres”. “As faixas etárias em que houve uma maior participação de denúncias, são as de consumidores com mais de 45 anos, com destaque para idades entre os 45 a 54 anos”.

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