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Operação Marquês: Ricardo Salgado vai a julgamento por corrupção e branqueamento

Em causa estão 11 crimes no total, de acordo com a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL).
  • Vinte e dois anos depois, Ricardo Salgado saiu da liderança do BES. Enfrenta suspeitas da prática de vários crimes como burla qualificada, falsificação de documento, falsidade informática, fraude fiscal, infidelidade, abuso de confiança, branqueamento e corrupção no sector privado. Tem vários processos no Ministério Público, Banco de Portugal e CMVM. Esteve em prisão domiciliária cerca de seis meses, mas esta medida de coação já foi levantada.
25 Janeiro 2024, 18h04

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu hoje que o ex-banqueiro Ricardo Salgado vai ser julgado por três crimes de corrupção e oito crimes de branqueamento, no âmbito da Operação Marquês.

Na decisão hoje conhecida sobre o recurso interposto pelo Ministério Público (MP) à decisão instrutória da Operação Marquês, o coletivo de juízas do TRL decidiu pronunciar o antigo presidente do extinto Banco Espírito Santo (BES) por um crime de corrupção ativa de titular de cargo político, para atos ilícitos, relativo a negócios entre o grupo Portugal Telecom (PT) e o Grupo Espírito Santo (GES) “no que concerne aos pagamentos efetuados ao arguido José Sócrates”.

A decisão pronuncia também Salgado por outros dois crimes de corrupção ativa, para atos ilícitos, relativos a negócios entre a PT e o GES, por pagamentos efetuados aos antigos administradores da PT Zeinal Bava e Henrique Granadeiro.

O antigo presidente do BES é também acusado de oito crimes de branqueamento em coautoria.

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