O primeiro-ministro António Costa rotulou como “insuportáveis” as declarações do presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, sobre os países do sul da Europa e reiterou que este deveria abandonar funções. Contudo, advogou que o ministro das Finanças holandês “está de passagem”.
“Claro que [Jeroen Dijsselbloem ] devia abandonar o cargo. As palavras são insuportáveis, mas temos de continuar a trabalhar no que é essencial” para a União Europeia (UE) afirmou o primeiro-ministro, em entrevista à Rádio Nacional de Espanha (RNE), citado pela Lusa.
O chefe do executivo acrescentou que Dijsselbloem “está de passagem, mas o euro é um resultado muito importante do trabalho da UE e é nisso” que a UE tem que se concentrar, “completando a União Económica e Monetária”.
António Costa salientou ainda sobre os efeitos do Brexit que espera que a UE e o Reino Unido mantenham “uma relação próxima” e que “a melhor forma de o fazer é iniciar as negociações de uma forma amigável, sem aumentar a tensão”.
O primeiro-ministro português participa esta segunda-feira numa cimeira dos sete países do sul da Europa, em Madrid, para discutir o futuro da União Europeia e o processo de saída do Reino Unido.
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