[weglot_switcher]

Pandemia dá margem para esgotar toda a injeção no Novo Banco

Covid-19 abre portas a que os 900 milhões de euros que faltam esgotar do Fundo de Resolução sejam efetivamente pedidos já no próximo ano.
12 Julho 2020, 12h00

A pressão da pandemia sobre a economia e, em particular, sobre os devedores da banca já fazia temer as consequências sobre o setor bancário face ao aumento do grau de incerteza. Os receios incidem nos seus efeitos no valor dos ativos com impactos negativos sobre os rácios de capital que poderão levar o Novo Banco a esgotar a garantia de 3,9 mil milhões de euros de Fundo de Resolução, que tem ainda por utilizar 912 milhões.

A preocupação sobre a saúde bancária foi esta semana reforçada pelo economista e governador cessante do Banco de Portugal (BdP). Carlos Costa, não esconde que está preocupado com o impacto que a Covid-19 vai provocar não só nos bancos portugueses, mas em todos os bancos europeus.

O ainda governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, defendeu, num artigo de opinião publicado na “Reuters” nesta quarta-feira, 7 de julho, a compra de ativos tóxicos nos bancos para vencer a crise, através de um Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Troubled Asset Relief Program – TARP) – que é um programa que foi introduzido pelo Governo dos Estados Unidos, em 2008, de compra de ativos e ações tóxicas de instituições financeiras para fortalecer o seu setor financeiro.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.