A Assembleia Legislativa da Madeira vai discutir esta quinta-feira um voto de protesto apresentado por Gil Canha, deputado independente, contra a cartelização da linha marítima entre o Continente e a Madeira. O deputado diz que o executivo madeirense tem fomentado essa política proteccionista e critica ainda a postura da Autoridade da Concorrência.
No voto de protesto Gil Canha diz que a região sofre um “ignóbil monopólio” da operação portuária do Caniçal, para além de assistir a uma “concertação e a um ajuste de preços” no transporte de mercadorias por parte do armadores que fazem esse mesmo transporte.
Gil Canha utiliza como exemplo o transporte de uma viatura, para a região, que se fica pelos 550 a 600 euros, o que para o deputado prova que existe uma colusão entre os armadores para “controlarem e regularem os preços e assim especularem sem que ninguém lhes meta” na ordem.
“E o mais grave é que o Governo da Madeira, em vez de intervir e usar a sua influência para acabar com esta cartelização, ainda fomenta com as suas políticas protecionistas este clima de rapina institucionalizada”, critica Gil Canha, no seu voto de protesto.
O deputado diz ainda que não compreende nem aceita a passividade vergonhosa da Autoridade da Concorrência que tem fechado os olhos a esta situação.
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