Em 2016, foi candidato a Presidente da República. Este livro é uma espécie de prelúdio de uma recandidatura?
Não. Nem nada que se pareça. Quando me candidatei à Presidência da República, o meu objetivo maior era estudar, denunciar e combater a corrupção. Se achasse que uma candidatura presidencial teria possibilidade hoje, fá-lo-ia. Hoje parece-me que até isso é difícil. Sempre tentarei fazer isso através daquilo que acho mais útil para essa luta. Neste momento, é este livro. Uma candidatura presidencial hoje vale menos do que no momento em que me candidatei.
Porque diz isso?
Sou muito crítico do Presidente da República. Respeito-o institucionalmente, mas acho que abandalhou tanto a função que até desvalorizou as candidaturas presidenciais. Transformou o Presidente num comentador itinerante, que ainda por cima anestesia a opinião pública. Marcelo Rebelo de Sousa é dos piores Presidentes da República que tivemos em toda a História de Portugal. Não é comparável a vida que vivemos hoje com a da ditadura, mas Marcelo Rebelo de Sousa faz o mesmo que fazia Américo Tomás no tempo da ditadura. Corta umas fitas, passeia e tal. Tal como Américo Tomás branqueava tudo o que Salazar fazia, Marcelo Rebelo de Sousa é o branqueador dos disparates de António Costa.
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