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Produção a partir de fontes renováveis representou 42% do consumo de energia em 2017

O estudo da Associação Portuguesa de Energias Renováveis indica ainda que a produção de eletricidade de origem fóssil foi responsável por um acréscimo de quatro milhões de toneladas de dióxido de carbono.
15 Maio 2018, 13h13

A produção a partir de fontes de energia renovável representou 42% do consumo energético no ano passado. O estudo realizado pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) e divulgado esta terça-feira revela que as centrais renováveis geraram 23,5 terawatt-hora (TWh), o equivalente a 42% total da mistura de produção elétrica em Portugal, ou seja, o consumo mais a exportação elétrica.

A eletricidade excedente teve origem nas fontes fósseis de 32,7 TWh, o que equivaleu a 58% da produção.

De acordo com o mesmo estudo o índice de dependência energética portuguesa atingiu um dos valores mais elevados dos últimos anos, ao chegar aos 79%. Foi também possível evitar a importação de combustíveis fósseis avaliada em 770 milhões de euros e diminuir o valor das licenças de emissões de dióxido de carbono (CO2) em 49 milhões de euros.

Estima-se ainda que a produção elétrica proveniente das centrais eólicas, solares fotovoltaicas e pequenas hídricas tenha tido benefícios brutos de 660 milhões de euros na economia nacional, por ter reduzido o preço do mercado grossista da eletricidade em cerca de 18,2 euros/megawatt-hora (MWh).

De forma a atingir os objetivos de atenuar as alterações climáticas e assim cumprir as metas da União Europeia, Portugal terá até 2020 para atingir uma taxa de penetração das energias renováveis no consumo elé­trico de 60%.

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