É hoje o último dia para a entrega das propostas vinculativas à compra da Efacec Power Solutions, no âmbito do processo de reprivatização de 71,73% do capital.
“O prazo para entrega das propostas termina em 19 de julho. Portanto, vamos aguardar a ver quantas propostas aparecem”, referiu Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, em Guimarães, à margem de uma visita à têxtil Lameirinho, que decorreu no final de junho.
O Jornal Económico confirmou, junto de fonte conhecedora do processo, que a DST de Braga – candidata avançada em primeira mão na edição semanal de 12 de março – vai entregar a proposta para compra da Efacec.
O outro candidato esperado é a Sing – Investimentos Globais do grupo Sodecia. Os candidatos portugueses têm sido dados como os mais bem posicionados para comprar a empresa que foi nacionalizada no ano passado.
Siza Vieira assumiu publicamente que a Efacec será vendida “a quem, sobretudo, assegure a autonomia estratégica, que tenha um plano operacional que demonstre a capacidade para continuar a contribuir para a economia nacional, para as exportações e para o desenvolvimento da investigação e desenvolvimento industrial do nosso país, e seja capaz de assegurar a capitalização da empresa”.
Em 14 de maio, foi publicada em Diário da República uma resolução que selecionava cinco potenciais proponentes, já anunciados pelo Governo, para apresentarem propostas não vinculativas: Chint Group Corporation, Dst, Elsewedy Electric Corporation, Iberdrola e Sing – Investimentos Globais.
O processo está entregue à Parpública e a reprivatização está sob a tutela do Ministério das Finanças.
O Haitong Bank é o banco responsável por assessorar o processo de privatização da Efacec.
A segunda fase de privatização decorre até 2 de setembro mas esse prazo pode ser alargado. Isso mesmo referiu o ministro das Finanças, João Leão recentemente. “Determino que o período em que decorre a segunda fase do processo de alienação por venda direta das ações representativas de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, decorre entre 6 de maio de 2021 e 2 de setembro de 2021, sem prejuízo da possibilidade da sua eventual prorrogação, caso seja necessário”, refere um despacho das Finanças.
O Jornal de Negócios de hoje avança hoje que as avaliações [da EY e da Moneris] concluíram que a participação com que o Estado ficou na Efacec tinha, na altura da nacionalização, um valor negativo, pelo que não será devida qualquer indemnização aos acionistas. Recorde-se que o diploma da nacionalização, “aos titulares da participação social nacionalizada ou aos eventuais titulares de ónus ou encargos constituídos sobre a mesma, é reconhecido o direito à indemnização, quando devido”.
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