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PS diz que “descriminação de exportadores madeirenses” partiu do Governo Regional

O líder parlamentar do PS Madeira diz que o executivo regional “não salvaguardou” obrigações de serviço público para correio e carga aérea ao contrário dos Açores que optaram por um modelo negociado com a República com a “imposição de obrigações” de serviço público.
12 Fevereiro 2019, 16h01

O PS diz que a descriminação de exportadores madeirenses foi consequência da decisão tomada pelo Governo Regional de fazer uma liberalização total dos transportes aéreos entre a Madeira e o Continente uma situação que não aconteceu nos Açores onde se optou por de serviço público para correio e carga aérea.

“O Governo Regional incompetentemente não salvaguardou Obrigações de Serviço Público para correio e carga aérea”, diz Victor Freitas, líder parlamentar do PS Madeira, em reacção às declarações de Humberto Vasconcelos, secretário regional da Agricultura e Pescas, que disse que a República faz descriminação, entre a Madeira e os Açores, em alguns assuntos, como o transporte aéreo.

Victor Freitas diz que 2008 “acabaram as obrigações de serviço público” tendo em conta a decisão do executivo regional de liberalizar completamente os transportes aéreos entre a Madeira e o Continente. “Os Açores optaram, em 2015, por um modelo negociado entre o Governo do PS nos Açores e o Governo PSD/CDS-PP no continente com a imposição de obrigações de serviço público, exclusivamente para o transporte de carga aérea e correio, na rota Lisboa/ Terceira/Ponta Delgada/Lisboa ou Lisboa/Ponta Delgada/Terceira/Lisboa”, acrescentou.

Para o socialista “fica exposta” a “doentia estratégia” de culpar Lisboa pelos erros cometidos pelos governos regionais e que o executivo “instrumentaliza os órgãos de Governo próprio da Região” com intuitos político-partidários.

“Quanto ao secretário da Agricultura, na ânsia de culpar Lisboa, acaba acusando de incompetência os anteriores secretários Conceição Estudante e Eduardo Jesus, bem como o vice-presidente do Governo, Pedro Calado, por terem optado por manter a liberalização total sem Obrigações de Serviço Público”, afirmou Victor Freitas.

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