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PS diz que Orçamento Suplementar deve relançar economia madeirense através do aumento de apoios a famílias e empresas

Os socialistas defendem que o Orçamento Suplementar deve estar assente em cinco eixos prioritários: a economia, turismo, saúde, fundo de emergência social, e investimento público.
16 Junho 2020, 08h33

O PS Madeira defendeu que o Orçamento suplementar deve ser utilizado para fazer o relançamento da economia regional, acelerar a retoma, e focado no aumento dos apoios às famílias e empresas, e assente em cinco eixos prioritários.

“Estamos a atravessar uma crise social e económica, e os madeirenses já estão a senti-lo, com uma grave contração na economia, o aumento do desemprego e com aquele que é o nosso principal sector, o Turismo, a ser gravemente afetado”, afirmou Paulo Cafôfo, deputado do PS Madeira.

O socialista sublinha que o Orçamento Suplementar deve cortar nos gastos supérfluos, como as Sociedades de Desenvolvimento, que no entender de Cafôfo, devem ser extintas, bem como a revisão da concessão das parcerias público-privadas rodoviárias”.

“Mas também uma adequação e um ajustamento do atual quadro comunitário, onde os programas devem ser revistos e adaptados para responder às necessidades atuais”, acrescentou o deputado socialista.

Cafôfo diz que o Orçamento Suplementar deve “reinventar a Madeira”, através de reformas estruturais que fortaleçam a economia da região. “Neste contexto de Orçamento Suplementar, era necessário termos um plano de recuperação económica. Infelizmente o Governo Regional ainda não fez, ao contrário do Governo da República e do Governo dos Açores que já tem este plano”, reforça.

O socialista diz que é preciso um “programa global de políticas económicas e sociais que possam ser executadas no Orçamento Suplementar”.

Nesse sentido para Cafôfo o Orçamento Suplementar deve estar assente em cinco eixos prioritários: a economia, turismo, saúde, fundo de emergência social, e investimento público.

Na economia o socialista refere que é preciso aumentar os apoios às empresas.

“O Governo Regional criou a linha Covid-Madeira, com mais de 100 milhões de euros, que tem tido atrasos incompreensíveis. Criou depois uma segunda linha de apoio que foi prometida em Abril, o secretário regional da Economia disse que esta linha estava desenhada em Maio e o vice-presidente do Governo Regional veio agora, em Junho, dá como novidade essa linha. Ora, há uma desorientação política que os empresários não compreendem e, portanto, precisamos de neste orçamento definir muito bem e aumentar os apoios às empresas”, explicou.

No turismo, Cafôfo diz que é preciso criar um fundo de captação de novas rotas e aumentar as verbas para a promoção do Destino Madeira. Na saúde, o socialista refere que é preciso resolver o subfinanciamento do sector, e que a construção do novo hospital deve ser uma prioridade.

Quanto ao fundo de emergência social, Cafôfo alerta que este necessita de ser reforçado tendo em conta as carências que estão a ser detetadas devido às necessidades socioeconómicas das pessoas.

Já no investimento público o socialista diz que este deve servir de alavanca e como um impulsionador da economia.

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