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PSI-20 fecha em terreno negativo puxado pela Galp, Jerónimo Martins e Sonae

Bolsas europeias fecharam em queda e Lisboa não foi excepção. O petróleo está em forte queda nos mercados internacionais.
  • Trading screen financial data in red. Selective focus. Focus is appx central.
30 Novembro 2021, 17h19

A bolsa de Lisboa fechou em queda de 0,56% para 5.433,05 pontos.  A liderar as perdas estão as ações da Galp (-1,45% para 8,27 euros), que corrigiram da subida de ontem. Mas também o retalho está em queda. As ações da Sonae recuaram -1,52% para 0,9425 euros; e as da Jerónimo Martins que caíram -1,46% para 19,21 euros. O BCP também fechou em queda de -0,62% para 0,1435 euros.

A Corticeira Amorim destacou-se pela subida de +1,65% para 11,12 euros; a EDP Renováveis subiu +0,71% para 22,62 euros; e a Ibersol avançou +1,12% para 5,44 euros.

As bolsas europeias fecharam em queda numa sessão de correção. As preocupações com o impacto económico da nova vaga de covid-19 foram agravadas pelas declarações do CEO da Moderna de as mutações na variante Ómicron pode iludir a proteção fornecida pelas vacinas existentes, acrescentando que uma nova vacina poderá levar meses a desenvolver e implementar em larga escala”, diz o analista do Millennium BCP Investimento, Ramiro Loureiro.

“Nesta envolvente, o sector de viagens e lazer acabou por ser o mais castigado. Durante a tarde o presidente da Fed Jerome Powell sugeriu restringir as compras de títulos mais rápido do que o esperado e deixou a indicação de que a inflação não pode mais ser considerada “transitória”, o que levou a uma reação negativa especialmente em Wall Street”, explica o analista da Mtrader.

“A Secretária do Tesouro Janet Yellen e o Presidente da Reserva Federal Jerome Powell testemunham perante o Congresso e os seus comentários causaram algumas movimentações nos mercados financeiros. Durante a sessão de perguntas e respostas, Powell admitiu que é tempo de retirar o termo “transitório” para a inflação”, destaca Henrique Tomé, analista XTB.

O EuroStoxx 50 caiu 1,13% para 4.063 pontos e o Stoxx 600 caiu 0,61%.

O FTSE 100 recuou 0,44% para 7.079 pontos; o CAC caiu 0,81% para 6.721,2 pontos; o DAX perdeu 1,18% para 15.100,1 pontos; o FTSE MIB fechou a cair 0,87% para 25.814,34 pontos; e o IBEX perdeu 1,78% para 8.305,1 pontos.

Na Europa destaque para a notícia que o JP Morgan pode ajudar a financiar OPA da KKR à Telecom Itália.

O analista da Mtrader realça que na zona euro foi revelado que a inflação voltou a escalar em novembro, para 4,9%, um patamar acima do previsto, “um dado à atenção do BCE, que numa parte da balança se depara com sinais de arrefecimento económico e que podem obrigar à manutenção de estímulos e a uma política acomodatícia, e na outra com um patamar de inflação bem acima da meta 2%/ano que tem como objetivo e que a persistir poderia gerar pressão para um aumento de taxas”.

A nível macro, “a indicação de que a atividade industrial na China regressou surpreendentemente à expansão em novembro e os serviços aceleraram o ritmo de crescimento parece ter sido deixada para segundo plano”, adianta o analista.

O euro cai 0,05% para 1,1285 dólares.

O Brent, no mercado de Londres, recua fortemente (-3,98%) para 70,52 dólares. Já o crude West Texas Intermediate tomba 5,69% para 65,97 dólares.

No que toca ao mercado de dívida pública, a Alemanha vê os juros caírem 3,14 pontos base para -0,35%; Portugal tem os juros a recuarem 2,01 pontos base para uma yield de 0,33%; Espanha com os juros a caírem 2,27 pontos base para 0,40% e Itália com uma correção de 0,86 pontos base para 0,97%.

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