A instituição de Bretton Woods subiu a previsão do crescimento para 2018 em 0,2 pontos percentuais para 2,1 %, devido ao aumento da procura interna e da apreciação do euro, o que significa que a desaceleração face à expansão de 2,4% prevista para 2017 deverá ser mais suave que antecipada anteriormente.
Esses ventos favoráveis chegam também à economia portuguesa, que após o brilharete de 2017, ano no qual vai crescer 2,6% e igualar o feito de 2000, em 2018 deverá registar uma expansão acima de 2%. As previsões mais recentes também apontam para um desaceleração mais ténue da que se previa há alguns meses.
O Governo estima que o Produto Interno Bruto aumente 2,2% nos próximos 12 meses (face aos 1,9% que previa em abril), impulsionado pelas exportações e o investimento, enquanto o Banco de Portugal é mais otimista e prevê uma expansão de 2,3%.
Como sempre, as estimativas não estão isentas de riscos, e na conjuntura atual eles são principalmente externos.
Os impactos do Brexit, a crise na Catalunha, o endividamento da China e as tensões geopolíticas causadas pela Coreia do Norte estão nas listas de todos os economistas.
O FMI salienta, no entanto, um dos riscos que poderá afetar Portugal diretamente: “na zona euro, os países com níveis elevados de endividamento poderão sentir dificuldades em lidar com custos de financiamento acrescidos quando a acomodação da política monetária for reduzida”.
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