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Salários subiram menos em Portugal do que na União Europeia em 2022

Salários por hora cresceram 4,4% na UE em 2022, mostram dados da UE. Hungria, Bulgária e Roménia destacam-se com os aumentos mais expressivos. Já Portugal registou subida abaixo da média comunitária.
  • 8 – Trabalhadores de restaurantes
20 Abril 2023, 11h09

O último ano foi sinónimo de aumento do salário pago por hora aos trabalhadores tanto em Portugal, como no conjunto da União Europeia, mas por cá o reforço foi ligeiramente inferior ao registado no bloco comunitário, mostram os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

“Em 2022, o salário médio por hora no conjunto da economia foi de 22,9 euros na União Europeia (UE) e de 25,5 euros na zona euro. Em comparação com 2021, houve um aumento de 4,4% na UE e de 4% na zona euro”, salienta o gabinete de estatísticas.

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Entre os países da área da moeda única, o reforço salarial foi a regra, com a Lituânia (13,4%), a Estónia (8,8%) e a Croácia (8,7%) a destacarem-se como países onde salários mais subiram. Já Itália, Malta e Finlândia ocupam os lugares opostos dessa tabela, ou seja, com aumentos de 2,3% dos salários, são os países da zona euro que menos viram os ordenados por hora crescer.

Em contraste, entre os Estados-membros da UE, é Hungria (16,4%) que se destaca com o aumento salarial mais expressivo. Segue-se a Bulgária (15,5%) e a Roménia (12,3%). Do outro lado da tabela, aparecem a Dinamarca (2,2%) e a Suécia (3%).

E Portugal? De acordo com o Eurostat, por cá, o salário médio por hora fixou-se em 13 euros em 2022, acima dos 12,5 euros registados em 2021. Tal significa que houve uma subida de cerca de 4%, abaixo da verificada no bloco comunitário.

No conjunto da UE, o gabinete de estatística realça ainda que, por sector, os salários cresceram mais na construção em 2022 do que na indústria e nos serviços: 5,2% contra 4,6% e 5%, respetivamente.

A subida dos salários tem sido uma das bandeiras do Governo de António Costa, tanto que assinou na Concertação Social um acordo de rendimentos. De acordo com o Ministério do Trabalho, no arranque de 2023, as remunerações declarações à Segurança Social estavam a subir 8%.

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