A morte de um aluno de 17 anos em Espinho serve de mote para a preocupação de professores, diretores e especialistas em segurança, sobre a falta de aparelhos desfibrilhadores em escolas por todo o país. Dos 5.909 estabelecimentos de ensino apenas 129 possuem este tipo de equipamento, segundo o Jornal de Notícias.
A Associação de Proteção e Socorro (APROSOC) afirma que “não faz sentido que as escolas não tenham um equipamento determinante para salvar vidas”
João Paula Saraiva, presidente da APROSOC, diz que a situação é ainda mais inexplicável se tivermos em conta que “o INEM chega a demorar oito minutos a atender uma chamada de socorro, sendo que o tempo útil para se reverter uma paragem cardiorrespiratória são dez minutos”, em declarações ao Jornal de Noticias.
O uso deste tipo de equipamento requer formação prévia, algo que professores e diretores encaram com naturalidade. Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas, afirma que “era excelente que o estado colocasse desfibrilhadores automáticos externos nas escolas, desde que fornecessem a formação, era algo que traria bem-estar”
Existem em Portugal 2.453 desfibrilhadores segundo o INEM, sendo que 2.120 são em espaços públicos ou ambulâncias não tripuladas por profissionais do INEM. Ao todo existem 24.176 operacionais de desfibrilhadores automáticos.
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