A Sonae informou esta segunda-feira o mercado que está a analisar a possibilidade de colocar em bolsa parte do portefólio de retalho. A empresa nomeou o Barclays, o BNP Paribas e o Deutsche Bank para organizar reuniões exploratórias com potenciais investidores e garantiu que pretende manter uma posição maioritária.
“O portefólio de retalho potencialmente sujeito à entrada em bolsa incluiria a Sonae MC, o negócio líder de mercado na área de retalho alimentar, e a Sonae RP, a entidade que gere a propriedade imobiliária de retalho da Sonae”, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A Sonae tinha levantado a hipótese de colocar novos negócios em bolsa, em março na apresentação de resultados do grupo. Esta segunda-feira, avançou que “continua a analisar a possibilidade” e que “nesta fase não foi ainda tomada qualquer decisão formal, sendo que a Sonae manterá o mercado atualizado”.
O grupo Sonae atingiu, no primeiro trimestre do ano um volume de negócios consolidado de 1.342 milhões de euros, mais 8,7% que em igual período do ano passado e EBITDA, em termos agregados, de 1,8 mil milhões (mais 6,7%).
Considerando as restantes empresas sob influência de controlo, que igualmente apresentaram evolução favorável, o volume de negócios e o EBITDA, em termos agregados, atingiram 1,8 mil milhões (mais 6,7%) e 230 milhões de euros (mais 6%), respetivamente. O volume de negócios consolidado beneficiou especialmente do bom desempenho da Sonae MC e da Worten.
O resultado líquido atribuível a acionistas mais do que duplicou em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, de oito para 20 milhões de euros. A Sonae terminou o primeiro trimestre do ano com mais de 45 mil colaboradores, tendo criado mais de dois mil postos de trabalho nos últimos 12 meses.
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