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Trump garante que é o “presidente menos racista”

Ao rejeitar um acordo de imigração bipartidário, na quinta-feira, Trump questionou a razão por que os Estados Unidos aceitariam mais imigrantes do Haiti e de “países de merda” (“shithole countries”) de África, em vez imigrantes de países como a Noruega.
15 Janeiro 2018, 10h16

O presidente norte-americano, Donald Trump, negou hoje ser reacista, em resposta às notícias de que terá usado a expressão “shithole countries” (que pode ser traduzida por países de merda) para qualificar países africanos, numa reunião na Salava Oval da casa Branca, em Washington.

No Trump International Golf Club, em West Palm Beach, na Flórida, Donald Trump respondeu diretamente, pela primeira vez, às acusações de racismo.

“Não sou um racista. Sou a pessoa menos racista que vocês já entrevistaram”, disse aos repórteres que o acompanhavam, citado pela BBC.

Ao rejeitar um acordo de imigração bipartidário, na quinta-feira, Trump questionou a razão por que os Estados Unidos aceitariam mais imigrantes do Haiti e de “países de merda” (“shithole countries”) de África, em vez imigrantes de países como a Noruega.

O jornal “The Washington Post” divulgou as declarações, citando fontes próximas, e o diário Los Angeles Times também corroborou a informação.

Em reação, a Organização das Nações Unidas (ONU) criticou as declarações, classificando-as como “chocantes” e “racistas”.

“Se for confirmado, trata-se de comentários chocantes e vergonhosos da parte do Presidente dos Estados Unidos. Lamento, mas não há outra palavra do que ‘racistas’”, declarou o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, numa conferência de imprensa em Genebra.

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