Num comunicado emitido na noite de sábado, após uma “chamada construtiva” com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a diretora-geral da instituição financeira sublinhou “a prontidão do FMI em apoiar a agenda política das autoridades para manter a estabilidade macroeconómica e levantar a economia” da Ucrânia.
Na nota, a diretora-geral assinala que “os serviços do FMI alcançaram um acordo com as autoridades para as políticas que consolidam um acordo a três anos de quatro mil milhões de DES [direitos especiais de saque, a “moeda” da instituição, num valor equivalente a cinco mil milhões de euros]”.
O acordo tem agora de ser aprovado pelos gestores do fundo.
O comunicado não detalha de que forma serão utilizados os fundos a emprestar pelo FMI.
“Eu e o Presidente concordamos que o sucesso económico da Ucrânia depende fundamentalmente do fortalecimento do Estado de direito, da melhoria da integridade judicial, da redução da importância dos interesses sociais na economia e que é o essencial para salvaguardar os ganhos tidos com a limpeza do sistema bancário”, vincou a economista búlgara.
Zelensky, eleito em abril, após ter feito o combate à corrupção uma das bandeiras da sua campanha, afirmou que o programa com o FMI vai permitir acelerar o crescimento ucraniano.
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