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Vendas da Levi’s caem mais de 60%. Marca de calças de ganga corta 700 empregos

Apesar desta quebra de receitas, os negócios foram “parcialmente compensados pelo comércio eletrónico da empresa, que cresceram 25% no segundo trimestre, com uma aceleração sequencial a cada mês, para quase 80% de crescimento no mês de maio”.
8 Julho 2020, 10h00

A empresa norte-americana de calças de ganga Levi Strauss – ou Levi’s – sofreu perdas nas vendas de 62% no segundo trimestre de 2020, que terminou a 24 de maio, avança o mais recente relatório e contas da empresa.

Apesar desta quebra de receitas, os negócios foram “parcialmente compensados pelo comércio eletrónico da empresa, que cresceram 25% no segundo trimestre, com uma aceleração sequencial a cada mês, para quase 80% de crescimento no mês de maio”

Devido a esta quebra de receitas, a empresa vai despedir 700 trabalhadores, que representam 15% do pessoal, sustentando que esta redução era necessário “dadas as incertezas” que o vírus trouxe ao mundo empresarial. Ainda assim, com a reabertura da economia também as lojas recomeçaram a reabrir e a atrair clientes, embora estimem que as vendas sejam “significativamente impactadas negativamente” até ao fim do ano.

“Ainda há muitas incertezas”, referiu o diretor-executivo da Levi’s, Chip Bergh, assumindo uma perda de 364 milhões de dólares (322,5 milhões de euros) até ao dia 24 de maio, comparativamente ao lucro de 29 milhões de dólares (25,7 milhões de euros) registado no mesmo período do ano passado. Por sua vez, a receita caiu para 498 milhões de dólares (441,1 milhões de euros) face aos 1,3 mil milhões de dólares (1,15 mil milhões de euros) registados no período homólogo.

Com o corte de 700 postos de trabalho, a Levi’s deverá levar a multinacional a poupar perto de 100 milhões de dólares (88,59 milhões de euros). De acordo com a empresa, as reduções vão acontecer em todo o mundo. “Os planos finais variam de acordo com o país e estão sujeitos aos processos de consulta aplicáveis”, disse a empresa ao explicar o processo de decisão de despedimentos.

Até novembro, a Levi Strauss empregava perto de 15.800 pessoas, onde se incluíam 8.500 funcionários a trabalhar no retalho e 1.800 no fabrico das peças de ganga.

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