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Ex-diretores do BPN recebem mais do Estado do que Marcelo e Costa

Inspeção Geral das Finanças (IGF) realizou uma auditoria à Parvalorem, onde verificou que na tabela salarial da empresa existem dois diretores a receber mais de dez mil euros, mais do que aufere o Presidente da República e o primeiro-ministro.
17 Julho 2018, 09h37

O relatório final da auditoria feita pela Inspeção Geral das Finanças (IGF) à Parvalorem revelou que existem dois diretores da empresa, cujo Estado paga mais do que ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e ao primeiro-ministro, António Costa.

A notícia é avançada na edição desta terça-feira do jornal “Público”, que revela os nomes de Armando Pinto, diretor de assuntos jurídicos e Carlos Venda, responsável pela área das tecnologias de informação e logística, como dois elementos da Parvalorem, que auferem um vencimento de 12.600 euros mensais, acima dos 6.700 euros do Presidente da República, que conta ainda com mais 25% de despesas de representação, o que perfaz um total de 8.375 euros.

Os dois fizeram parte da equipa de Oliveira e Costa no BPN e na Parvalorem continuam a exercer o mesmo cargo. Destaque também para 13 quadros da empresa onde as remunerações variam entre os cinco e os dez mil euros, acima dos 4.900 euros auferidos por António Costa.

Ao jornal “Público” a Parvalorem afirma que sempre “prestou todas as informações e colaboração necessárias” e que só teve conhecimento do relatório da IGF (que decorreu entre 2010 e 31 de dezembro de 2015) a 11 de julho de 2018.

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