A bolsa de Lisboa caiu 2,74% na sessão desta terça-feira, para 5.898,81 pontos, o que significa que volta a ficar abaixo dos seis mil pontos quase três meses depois.
Todas as cotadas no índice PSI caíram, com a EDP Renováveis a registar o tombo mais acentuado, na ordem de 8,05%, para 13,88 euros por ação. Seguiu-se a EDP, que caiu 5,21%, ao passo que os títulos da Greenvolt desvalorizaram 4,60%, naquilo que foi um dia particularmente negativo para o segmento energia, em resultado de um dia difícil para o sector de utilities na Europa.
Ainda no que diz respeito às perdas mais fortes observadas na praça lisboeta, a Mota-Engil derrapou 4,66% e os CTT recuaram 3,59%.
Nas mais importantes praças europeias também se viveu um dia negativo, ainda que de forma menos intensa, a julgar pelas variações sentidas nas cotações. A praça espanhola registou a queda mais forte, na ordem de 1,65%, seguida pelo principal índice de Itália, que resvalou 1,32%.
Seguiu-se o alemão, ao perder 1,06%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 contraiu 1,02% e França deslizou 1,01%. O principal índice do Reino Unido registou uma queda de 0,56%.
As vagas de emprego cresceram nos EUA em agosto, o que deixa no ar a tendência para a inflação continuar elevada por mais tempo, pelo que pode ter despertado nos investidores algumas inseguranças relacionadas com a possibilidade de a Reserva Federal (Fed) manter o ritmo de subida das taxas de juro de referência, precisamente com o propósito de travar a subida dos preços.
O aumento registado nas yields de dívida soberana norte-americana no mesmo sentido, de tal forma que os valores são agora os mais elevados de sempre desde a última grande crise financeira, que teve o seu pico em 2008.
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