A líder do BE Madeira, Dina Letra, anunciou que o partido vão propor o aumento do salário mínimo na Região para os 945 euros, mais 5% do que o valor que será apresentado pela força partidária na discussão do Orçamento do Estado para 2024.
A dirigente partidária defendeu também que não é só o salário mínimo que deve aumentar e considerou que o Governo e as empresas devem melhorar as condições dos seus trabalhadores e subir os salários.
Dina Letra acrescentou que a Região Autónoma da Madeira tem um problema grave de pobreza “que está a crescer, que é estrutural”, para além “acentuar das desigualdades”, tendo em conta uma economia assente num “modelo de baixos salários”.
A dirigente partidária afirmou que é uma “tragédia social” haver 30% da população madeirense em risco de pobreza, e alertou para “o elevado número de trabalhadores que são pobres e cujo salário não chega para cobrir as suas despesas básicas mensais, como alimentação, pagar a conta da água e da luz”.
Dina Letra defendeu que “não é aceitável nem justo que quem trabalha não receba o suficiente para fazer face ao custo de vida. Não é aceitável nem justo que o preço do cabaz alimentar esteja sempre a subir e os ordenados não acompanhem esses aumentos, ainda para mais numa altura em que a economia também cresce de forma consistente”, disse Dina Letra.
Para Dina Letra há uma “responsabilidade acrescida” do Governo Regional e das empresas para aumentar salários.
“Todos os salários e não apenas o salário mínimo. Há excedente orçamental, há lucros significativos por parte das empresas. É preciso respeito por quem trabalha e produz a riqueza na nossa região. E a valorização dos salários é um factor determinante para inverter o ciclo de pobreza e combater as desigualdades”, reforçou a líder do BE Madeira.
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