A China Three Gorges (CTG) “retomou os trabalhos preparatórios dos dossiês que terá de entregar para proceder aos registos oficiais da OPA sobre a EDP”, referiu ao Jornal Económico uma fonte autorizada próxima deste acionista chinês da elétrica portuguesa, esclarecendo que “nas duas últimas semanas a tramitação necessária a este processo avançou significativamente”. No entanto, para evitar interpretações não rigorosas, adiantou que “os registos ainda não foram feitos” e que “o processo está a decorrer como tinha sido programado, dentro dos prazos previstos”.
Trata-se de uma operação complexa, com incidência em diversas geografias, pelo que a tramitação da OPA implica o contributo de equipas jurídicas que cumpram o exigente mandato do acionista chinês em relação aos objetivos da OPA, complementado pelo apoio que esta operação implica também ao nível diplomático, explicou a mesma fonte ao Jornal Económico.
Para além do preço indicativo da OPA – uma oferta de 3,26 euros por ação -, há questões que podem ultrapassar o enquadramento que as empresas têm quando avançam para operações de mercado deste teor, como sejam os acordos estabelecidos entre Portugal e a China, reforçados pela última visita oficial do presidente chinês, Xi Jinping, a Portugal.
“O objetivo da CTG é ter os dossiês jurídicos concluídos a curto prazo para avançar com todas as tramitações legais que a OPA exige”, adiantou a mesma fonte, considerando que “os prazos já divulgados publicamente vão ser cumpridos”.
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