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Pedro Nuno Santos: “Aquilo que aconteceu no Parlamento foi uma vergonha”

PS não cedeu e rejeitou a moção de confiança do Governo, ditando a queda do executivo liderado por Luís Montenegro.
José Sena Goulão/lusa
11 Março 2025, 20h26

Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, afirmou, à saída do debate da moção de confiança do Governo, que o que se passou no Parlamento durante a tarde desta terça-feira foi “uma vergonha”.

“Lamento muito aquilo que aconteceu no Parlamento. Foi uma vergonha. Foram manobras, foram jogos, foram truques”, considerou o líder socialista, aludindo às propostas de Luís Montenegro ao longo do debate, primeiro, para fazer uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) em 15 dias, depois em 60. Em troca, o primeiro-ministro retiraria a moção de confiança.

O PS rejeitou as propostas feitas e rejeitou, como sempre dissera que faria, a confiança ao Executivo da Aliança Democrática. “É inaceitável. A verdade não tem tempo”, sustentou Pedro Nuno Santos, acusando o primeiro-ministro de querer condicionar a CPI, uma postura que avalia como “grave”.

“É muito importante que não nos esqueçamos que aquilo que estava em discussão na Assembleia da República era uma moção de confiança, não era uma comissão parlamentar de inquérito”.

Sem surpresas de última hora, apesar do suspense criado pelo PSD e do pingue-pongue entre os dois principais partidos do hemiciclo, a moção de confiança foi chumbada ditando a queda do Governo liderado por Luís Montenegro. O Presidente da República vai ouvir os partidos já esta quarta-feira tendo em vista a convocação de eleições antecipadas que, previu Marcelo Rebelo de Sousa, podem ocorrer a 11 ou a 18 de maio.

 

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