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Corrupção e tráfico de droga leva a buscas da PJ em estabelecimentos prisionais

Dois guardas prisionais estão entre os treze detidos da operação desencadeada esta quarta-feira. Há suspeitas de que facilitavam a entrada de droga nas prisões, informou a PJ.
9 Abril 2025, 11h52

Treze pessoas, duas das quais guardas prisionais, foram detidas hoje no âmbito de uma operação policial a estabelecimentos prisionais de Lisboa, Alcoentre, Sintra e Funchal (Madeira) por suspeitas de facilitarem a entrada de droga nas prisões, informou a PJ.

Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de estupefacientes, tráfico de substâncias e métodos proibidos, falsificação de documentos e branqueamento, adianta a Polícia Judiciária (PJ) em comunicado

A operação visou “um alegado projeto criminoso, praticado, entre outros, por guardas prisionais que facilitam a entrada de substâncias ilícitas nos estabelecimentos prisionais a troco de vantagem patrimonial”, refere a PJ.

No âmbito da operação “Mercado Negro”, desencadeada hoje de madrugada, foi dado cumprimento a 32 mandados de busca e apreensão, 14 domiciliárias e 18 não domiciliárias.

“A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais prestou toda a colaboração à investigação desenvolvida, designadamente, através da Direção dos Serviços de Segurança e do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP)”, segundo a PJ.

Contactada pela agência Lusa, fonte da DGRSP tinha confirmado à Lusa buscas a diversos estabelecimentos prisionais.

A operação foi acompanhada por uma juíza de instrução, uma magistrada do Ministério Público e cerca de 200 inspetores e peritos da PJ.

A PJ diz ainda que as investigações prosseguem.

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