O PS mostrou-se hoje apreensivo com a composição do Governo que considerou trazer “pouco de novo”, criticando a continuidade da ministra da saúde, a subalternização da cultura e a transição direta da provedora de Justiça para o executivo.
“Esta composição do novo Governo traz pouco de novo e o pouco de novo que traz gera apreensão ao PS”, referiu o dirigente e deputado do PS João Torres numa reação à composição do novo executivo na sede do PS em Lisboa.
Considerando que este é “um Governo de continuidade e não é de todo um Governo de novidade”, o socialista manifestou perplexidade com o facto de se insistir em Ana Paula Martins para a saúde, considerando que se trata de uma “solução desgastada” e que a ministra “já demonstrou por inúmeras ocasiões que não está à altura das responsabilidades”.
João Torres criticou ainda que este seja um “novo elenco governativo que subalterniza o Ministério da Cultura” e mostrou “apreensão redobrada” com o facto de Maria Lúcia Amaral “transitar diretamente” da função de Provedora da Justiça” para ministra da Administração Interna, o que considerou desprestigiar a função de provedora.
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